Esta é uma “caminhada” em nome da cultura que já conta com 54 anos e que, de acordo com o novo presidente da direcção, actor amador, “é para continuar e, dentro do possível, melhorar em alguns aspectos”. Sérgio Bento começou a sua colaboração com o Círculo Experimental de Teatro de Aveiro (CETA) há quatro anos, quando o grupo comemorava os 50 anos e decidiu, para assinalar a data, recuperar as suas duas primeiras peças: “O urso” e “O dia seguinte”. “Participei pela primeira vez como actor, amador, como todos os que aqui trabalham, e nunca mais acabou esta ligação”, explicou ao Diário de Aveiro. Entretanto foi convidado para integrar a anterior direcção e o presidente de então, António Morais, entendeu que “já cá estava há muito tempo e quis fazer uma pausa desafiando-me a aceitar o cargo”. Um cargo aceite com determinação e vontade de continuar a defender o nome do CETA, mas também consciente das dificuldades: “isto é uma aventura e uma grande responsabilidade, estamos a falar de 54 anos de história e de muitas pessoas que por aqui passaram algumas já não estão entre nós e carregado de muita história. Quem aceita um cargo destes, bem como a restante direcção (ao todo somos sete), tem que ter um especial carinho por esta casa e pelo que ela representa”. E não é fácil, porque “todas as pessoas que aqui colaboram têm actidades profissionais, eu próprio trabalho na área de ambiente, estudos de impacte ambiental. Tudo o trabalho aqui desenvolvido resulta do tempo que as pessoas tiram à sua vida pessoal para o dar ao teatro amador”, disse ainda.